DKW-VEMAG PRACINHA

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DETALHES DO VEÍCULO

De acordo com a revista Classic Show número 12,. O pracinha surgiu entre uma colaboração do Governo Federal através da Caixa Econômica Federal, foram financiados carros econômicos em quatro anos à 1% de juros por mês. O nome pracinha foi em homenagem aos ex-combatentes de guerra; tanto que tinham preferência no financiamento, descendentes ou ascendentes de militares. Tudo foi descartado: adornos externos, frisos nas laterais, frisos nas borrachas dos vidros, os vidros do banco de trás, corrediços na Vemaguet na Pracinha eram fixos, os para-choques eram pintados no acor do carro, as maçanetas e trincos não eram cromadas. As rodas permaneceram as mesmas e as calotas receberam pintura texturisada em preto. As portas traseiras receberam soldas unindo a parte superior com a inferior, abrindo-a lateralmente. Os carros receberam somente uma mão de pintura Ducco nos padrões bege ou cinza sobre a lata nua, não incluindo nenhuma demão de primer (fundo externo) tudo para economizar. Por dentro, não havia revestimento na traseira e no porta-malas, com opções nas cores verde ou bordô em napa lisa para os bancos e forros das portas dianteiras. O banco dianteiro era inteiriço e tinha somente três posições para ajuste. Para mover o banco para essas posições era necessário desparafusá-lo na base, pois o mesmo era preso diretamente no assoalho do carro ao invés de corrediças, como nos demais automóveis. No banco traseiro o encosto não rebatia 1/3 como no modelo Vemaguet, rebatia por inteiro. Tapetes, rádio, tampa do porta-luvas, cinzeiro, luzes interna, capa da alavanca do câmbio e outros detalhes foram despojados. Mecanicamente sai a roda livre. O Lubrimat (mecanismo que misturava o óleo à gasolina automaticamente não entrou). Bateria de 13 placas e também foi instalado um câmbio de relação longa.

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INFORMAÇÕES

Marca: DKW-Vemag
Ano: 1966/1966
Cor: Bege
Interna: N/D
Km: N/D
Valor: R$ 0,00

ESPECIFICAÇÕES

Aceleração: N/D
Ar cond.: N/D
Bancos: N/D
Câmbio: N/D
Combustível: N/D
Dimensões: N/D
Faróis: N/D
Freios: N/D
Motor: N/D
Ocupantes: N/D
Origem: N/D
Portamalas: N/D
Portas: N/D
Potência: N/D
Rodas: N/D
Som: N/D
Teto Solar: N/D
Tração: N/D

UM POUCO DA HISTÓRIA

A Vemaguet é um automóvel brasileiro produzido pela Vemag, sob licença da fábrica alemã DKW, entre 1958 e 1967, que teve dois derivados populares, a Caiçara e a Pracinha, produzidos respectivamente entre 1963 e 1965 e entre 1965 e 1966. Ao total, foram produzidas 55692 unidades (47769 unidades da Vemaguet, 1173 unidades da Caiçara e 6750 unidades da Pracinha).

Inicialmente era conhecida apenas como "Camioneta DKW-Vemag" ou como "Perua DKW-Vemag", recebendo a denominação de Vemaguet apenas em 1961. Os modelos datados de 1956 a 1957, anteriores portanto à produção da Vemaguet, foram montados pela Vemag sob licença da DKW da Alemanha e eram derivados da perua DKW F91 Universal, enquanto os modelos da Vemaguet eram derivados da família F94.

Até 1963 as portas dianteiras abriam ao contrário, da frente para trás, no sentido do conforto, conquistando o apelido de portas "suicidas" (conforme os americanos se referem a este tipo de abertura) ou portas "deixa ver" ou "DêChaVê" (como ficou comum no Brasil). Esta última denominação refere-se obviamente ao uso dessas portas por mulheres vestindo saias. No ano de 1964 as portas foram alteradas para a forma tradicional de abertura, de trás para frente, a favor da segurança.

Seu motor de três cilindros em linha e dois tempos (precisa misturar óleo a gasolina), com volume de 1 litro, é dianteiro, assim como a tração. Uma bobina por cilindro, refrigeração liquida, partida elétrica. Motor que ao invés de usar buchas, casquilhos ou bronzinas em suas partes móveis, usa rolamentos, proporcionando assim uma durabilidade acima do comum para os carros da época.

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