DODGE LEBARON

Consulte

DETALHES DO VEÍCULO

VENDIDO PARA SÃO PAULO

 

Para os amantes do Le Baron, o exemplar das fotos é um carro belíssimo. O azul metálico destaca a beleza de seu interior. O carro foi totalmente restaurado, pertencendo a um colecionador de SP. Possui todos os acessórios de época, inclusive ar-condicionado. Possui manual do proprietário original do veículo. Vistoriado pela FBVA, recebendo a placa preta por merecimento.

INFORMAÇÕES

Marca: Dodge
Ano: 1979/1979
Cor: Azul Cadete
Interna: Tecido Azul
Km: N/D
Valor: R$ 0,00

ESPECIFICAÇÕES

Aceleração: 0 - 100 em 15,9s
Ar cond.: Caixa acoplada
Bancos: Inteiros
Câmbio: Autom. 3 velocidades
Combustível: Gasolina
Dimensões: 514x183x139 cm
Faróis: Lampadas Halógenas
Freios: Disco/Tambor
Motor: V8 5.2 HEMI
Ocupantes: 5 passageiros
Origem: Brasil
Portamalas: 385 lts
Portas: 4 portas
Potência: 201 cv
Rodas: 14 pol.
Som: De época
Teto Solar: Não
Tração: Traseira

UM POUCO DA HISTÓRIA

A Chrysler do Brasil foi uma divisão da americana Chrysler Corporation, que operou no Brasil entre 1967 e 1981, produzindo diversos automóveis de origem americana(Chrysler, Dodge e Plymouth) e francesa; oriundos da Simca do Brasil, depois que esta foi adquirida pelo Grupo Chrysler e extinta em 1967.

Durante os anos 60, o Brasil vivia uma época de pleno crescimento na quantidade de empresas produtoras de veículos no país. Além da Volkswagen, operavam no setor automotivo as companhias DKW Vemag, IBAP, Puma, Simca e Willys Overland do Brasil. General Motors e Ford já possuiam fábricas há muitos anos, porém a fabricação de automóveis ainda não havia começado, existindo apenas modelos importados. A Chrysler, que já havia montado modelos seus, da Dodge e da Plymouth, durante os anos 50, em regime CKD junto ao Grupo Brasmotor; via no Brasil uma grande oportunidade para a expansão de seus negócios. Para adentrar ao mercado brasileiro, a solução encontrada foi a aquisição da Simca do Brasil, divisão da francesa Simca, cuja propriedade e direitos foram adquiridos, à nível mundial, pela Chrysler Corporation. Somava-se à isso a crise enfrentada pela filial brasileira, somada aos problemas de qualidade de seus automóveis, à época.

Foi em 1967 que a Chrysler americana enviou ao Brasil o executivo Eugene Cafiero para assumir as operações da Simca do Brasil. Suas ações era coordenadas pelo colega americano Victor G. Pike, responsável pela concretização do planejamento de instalação da matriz americana no país. Num primeiro momento, todos os modelos Simca, como Chambord, o Presidente e o Simca Esplanada, continuaram em produção; porém tiveram sua marca alterada para a empresa americana. A Chrysler do Brasil, contudo, aplicou diversas modificações aos veículos, principalmente em termos de ajustes mecânicos, com a finalidade de sanar seus problemas. O modelo Esplanada foi até enviado para os Estados Unidos a fim de ser analisado pelos engenheiros da matriz.

Mas a filial brasileira não pretendia apenas manter os modelos da extinta Simca do Brasil. Alçava voos mais altos, como reproduzir a linha americana no país e fazer frente aos novos concorrentes recém-lançados, o Chevrolet Opala e o Ford Galaxie; bem como ao veterano Aero Willys. Foi em 1969 que o primeiro fruto da investida no Brasil apareceu; era lançado o Dodge Dart, um sedã de porte médio com motor V8 de 318 polegadas(cerca de 5.2L), capaz de gerar potência entre 198cv e 215cv, dependendo da configuração.

Com a rápida ascensão de uma imagem de qualidade e durabilidade, a Chrysler do Brasil lançou vários modelos nos anos seguintes, como o Dart SE, o Dart Coupé, o Le Baron, o Magnum e o Charger, este último com apelo esportivo - tornando-se ícone da companhia no Brasil. Problemas relacionados com a crise do petróleo em 73 forçaram o departamento de engenharia a mudar configurações do motor, aumentar o tanque de combustível e acertar transmissões para tornar os veículos mais econômicos, todavia a Chrysler nunca abriu mão do propulsor - o maior do tipo já fabricado no Brasil. Outro modelo lançado em decorrência deste fator foi o Dodge Polara, cujo motor de 4 cilindros em linha oferecia consumo bem menor e performance superior aos concorrentes da época; como Chevrolet Chevette e Volkswagen Fusca.

Em 1980 a Volkswagen do Brasil adquiriu todas as ações da Chrysler do Brasil, desligando o controle americano sobre a filial brasileira. As intenções eram claras, abrir mercado eliminando os concorrentes. Desde modo, em 1981 a Chrysler do Brasil encerrou suas atividades, mantendo apenas a produção de uma espécie de caminhão voltada para o uso rural, até 1984. Ao todo a Chrysler esteve presente durante 3 oportunidades no país; nos anos 50, mediante a joint venture com a Brasmotor, entre 1967 e 1981 com sua companhia e entre 1998 e 2002, com a divisão Dodge, que produziu a pick-up Dakota.