RENAULT GORDINI

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DETALHES DO VEÍCULO

VENDIDO PARA RIO GRANDE DO NORTE

Placa Preta

O manual do proprietário do Gordini 1965 descreve : “Você realmente adquiriu o melhor – um carro moderno, resistente, de surpreendente estabilidade, simples, de manejo facílimo, confortável e extremamente econômico. O Gordini dispensa custosos trabalhos de manutenção”. A revista Quatro Rodas, edição julho de 2018, na sessão “Clássicos” destaca: “A aceleração era favorecida pelo baixo peso de 750Kg. Em comparação com o Dauphine a velocidade máxima subiu de 116 Km/hora para 130Km/hora. O comportamento dinâmico era favorecido pela suspensão independente com modas helicoidais nas quatro rodas”. O Renault Dauphine foi o primeiro automóvel de passeio fabricado pela Willys do Brasil. Pois à época já eram produzidos o Jeep e a Rural. Foram várias as modificações efetuadas no carro. E por conta disso, no ano de 1962 as alterações propiciaram o rebatismo do Dauphine. O novo nome foi uma homenagem concedida para o preparador de motores e carros de corrida que trabalhava na área de competições da Renault, seu sobrenome era “Gordini”.

O nosso Gordini: A linda cor Verde-Amazonas evidencia os cromados e para-choques. As dobradiças originais cromadas instaladas na tampa do cofre do motor bem como as grades traseiras dão ao carro um ar de esportividade. A profusão dos frisos e as portas traseiras demonstram a preocupação da Willys em torna-lo mais refinado do que o Fusca. O carpe de excelente qualidade combina impecavelmente com a cor bege da forração dos bancos e laterais das portas. Outro toque de bom gosto é a linda coroa, evidenciada tanto no capô, no volante, bem como na manopla do câmbio e acabamento das entradas de ar laterais.

Para rivalizar com o Fusca a Willys apresentou um carro pequeno, ágil, econômico, com um ótimo porta-malas e a inusitada ideia de esconder o estepe. Por tudo isso, o Gordini é um carro raro, inimitável, retrato de uma era onde o Brasil passou por um excelente crescimento econômico e o começo de uma indústria automobilística forte. Ele não foi criado para ser digno de uma coroa real, foi concebido para o povo. Mas coube a história torna-lo único e inconfundível em seu design. Mais que merecedor da coroa que ostenta.


FICHA TÉCNICA

Motor 40hp e 850cc.
Distância entre eixos – 2,27m
Comprimento 3,985m
Bitola dianteira – 1,25m
Bitola traseira- 1,22m
Largura- 1,52m
Altura vazio- 1,44m
Distância do solo 0,15m
Peso – 750Kg

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INFORMAÇÕES

Marca: Renault
Ano: 1965/1965
Cor: Verde Amazonas
Interna: Couro Bege
Km: N/D
Valor: R$ 0,00

ESPECIFICAÇÕES

Aceleração: N/D
Ar cond.: N/D
Bancos: Individuais
Câmbio: Manual
Combustível: Gasolina
Dimensões: 398x152x144 cm
Faróis: N/D
Freios: N/D
Motor: 850cc
Ocupantes: N/D
Origem: N/D
Portamalas: N/D
Portas: N/D
Potência: 40 cv
Rodas: N/D
Som: N/D
Teto Solar: N/D
Tração: N/D

UM POUCO DA HISTÓRIA

Era o sucessor do Dauphine, com uma mecânica mais refinada. Tinha os mesmos 850cc de capacidade cúbica, mas desenvolvia 40 cv e possuía um câmbio de quatro marchas que lhe dava um desempenho bem superior ao modelo original, com apenas 31 cavalos e câmbio de três marchas. O aumento de potência no motor Ventoux cht foi obra de Amédée Gordini, piloto e respeitado construtor de motores e carros de competição nos anos de 1950 e 1960.

O Gordini tem menos de 4 metros de comprimento e 1,44 metro de altura. Mesmo com quatro portas, a impressão é de que quatro adultos não cabem lá dentro. A carroceria é monobloco e a suspensão, independente nas quatro rodas.

O motor, traseiro, é pequeno e sobra muito espaço sob o capô. Pequeno mas eficaz, sua performance foi elogiada pela imprensa especializada já nas primeiras provas. A revista Quatro Rodas, no teste de lançamento, fez com o Gordini de 0 a 100 km/h em 28,7 segundos e chegou aos 125 km/h de máxima. No trânsito da cidade, seu consumo foi de 8,3 km/l. Estava fadado ao sucesso, afirmava a revista.

Mas a boa crítica não o livrou de um incômodo apelido tascado pelo povo, emprestado de uma campanha publicitária de leite em pó: "Leite Glória...", rapidamente seguido de um "desmancha sem bater." Credita-se essa maledicência a uma crônica dificuldade de relacionamento da suspensão com nossas ruas e sua tendência de transformar a água do radiador em vapor.

Participou de um teste de resistência em outubro de 1964 para melhorar a fama do modelo no Brasil.

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