VW FUSCA 1600

Consulte

DETALHES DO VEÍCULO

VENDIDO PARA PERNAMBUCO

O Fusca Itamar (Branco Geada) que você vê nas fotos é uma raridade. Possui nota fiscal original, manual original. Seu interior é perfeito. Os bancos ainda originais, sem rasgos ou manchas, bem como o carpete. Pelas fotos você poderá observar o nível de originalidade do carro. Detalhes de época que somente um carro no estado de conservação que ele possui pode dispor. Devido o tecido dos bancos ser claro, a maioria dos Fuscas Itamar tem o interior com várias imperfeições. Note também o acessório de época, ou seja, o relógio analógico (funciona perfeitamente). Note que tanto a parte de cima do assoalho quanto a de baixo ainda possui a cor original do carro. Faz parte da última geração fabricada no Brasil. Um digno carro de ser exposto em sua coleção. Da nossa galeria para sua garagem.

INFORMAÇÕES

Marca: Volkswagen
Ano: 1996/96
Cor: Branco Geada
Interna: Tecido cinza
Km: 127000
Valor: R$ 0,00

ESPECIFICAÇÕES

Aceleração: 0 - 100 em 14,3s
Ar cond.: Não
Bancos: Individuais
Câmbio: Manual
Combustível: Gasolina
Dimensões: 402x154x150 cm
Faróis: Lampadas Halógenas
Freios: Disco/Tambor
Motor: 1600
Ocupantes: 5
Origem: Brasil
Portamalas: N/D
Portas: 2
Potência: 58,7 cv
Rodas: 15 pol.
Som: N/D
Teto Solar: Não
Tração: Traseira

UM POUCO DA HISTÓRIA

 A história do Fusca é uma das mais complexas e longas da história do automóvel. Diferente da maioria dos outros carros, o projeto do Fusca envolveu várias empresas e até mesmo o governo de seu país, e levaria à fundação de uma fábrica inteira de automóveis no processo. Alguns pontos são obscuros ou mal documentados, já que o projeto inicialmente não teria tal importância histórica, e certos detalhes perderam-se com a devastação causada pela Segunda Guerra Mundial.

O primeiro Volkswagen brasileiro foi lançado em 1959, obedecendo, com poucas modificações, ao do projeto de Ferdinand Porsche, lançado na Alemanha vinte anos antes. A origem do nome Fusca está relacionada com a pronúncia alemã da palavra Volkswagen. O nome da letra V em alemão é "fau" e o W é "vê". Ao abreviar a palavra Volkswagen para VW, os alemães falavam "fauvê". Logo que o Fusca foi lançado na Alemanha, ficou comum a frase "Isto é um VW" ("Das ist ein VW"). A abreviação alemã "fauvê" logo se transforma em "fulque" e "fulca". "Desde que começaram a circular os primeiros Volkswagens, em 1950. Também apareceu a corruptela da palavra Volkswagen passando pela influência da colônia alemã",-- explica Alexander Gromow para o Jornal do Brasil de 7 de agosto de 1993 - "Em Curitiba se fala "fuqui" ou "fuque" e em Porto Alegre é "fuca", acrescenta Gromow. "Mas em São Paulo, talvez por uma questão de fonética, acrescentaram o "S" na palavra e o Volkswagen virou Fusca."

A partir de 1950, o Fusca começou a ser vendido no Brasil. Chegando pelo porto de Santos, as trinta primeiras unidades foram logo vendidas (a família Matarazzo foi uma das primeiras a comprar). O carro vinha desmontado da Alemanha (ou em kits "CKD", "Completely Knocked Down"), e curiosamente não era montado pela Volkswagen, que ainda não havia se instalado no Brasil. A empresa responsável pela montagem era a Brasmotor (mesmo grupo dono da Brastemp, por exemplo). O modelo importado era o conhecido "Split Window", com vidro traseiro dividido em dois, modelo Export (havia o Standard, mais simples, nunca trazido para o Brasil).

Em 1953 o Fusca deixou de ser montado pela Brasmotor e a Volkswagen assumiu a montagem do carro no Brasil, com peças vindas da Alemanha. O modelo produzido já era o que tinha janela traseira única, oval. Em 1959 o Fusca passou a ser oficialmente produzido no país, embora parte das suas peças ainda fosse importada. A janela traseira passou a ser retangular neste modelo.

Em 1960 a fábrica alterou o volante. As maçanetas externas ganharam botão de acionamento e o estribo ganhou revestimento na cor do carro.

Em 1961 o carro passou a ter: caixa de marchas sincronizada, para resolver o problema das "arranhadas"; ganhou nova lanterna traseira de formato oval( versão que durou nos modelos standard até 1983) e o painel ganhou uma alça de segurança para o passageiro.

Em 1961, novas lanternas traseiras. A nova janela havia sido introduzida em 1959.

Em 1962 o Fusca passou a ter chassi nacional, faróis com luzes assimétricas, gancho cabide e reservatório de fluido de freio de plástico. Em 1963 ganhou novo descanso de braço, lavador de pára brisas pneumático e janelas traseiras basculantes, além de amortecedor de direção. Em 1964 passou a vir com novo tanque de combustível.

1965 foi o ano do lançamento do Fusca com teto-solar, que ficou conhecido como "Cornowagen". Logo o acessório foi rejeitado e muitos proprietários, incomodados com o apelido (segundo rumores dado ao carro por um executivo da Ford), mandaram fechar o teto. Houve também mudanças nas lanternas e na luz de placa.

Em 1966 houve mudanças na caixa de marcha e no distribuidor. Nesse ano, a Volkswagen assumiu o controle da Vemag, encerrando no ano seguinte as suas atividades.

Em 1967, a Volkswagen adotou um motor de 1.300 cc e 46cv no lugar do antigo 1200, de 36cv. Nas propagandas, apareciam os carros com uma cauda de tigre saindo da traseira em alusão a maior potência. O vidro traseiro ficou maior e o acionamento da seta foi para a coluna de direção. Foi também o fim do sistema elétrico de 6 volts para a chegada do de 12V.
Vale notar que foi durante esta época que o Fusca sedimentou a Volkswagen no mercado nacional, permitindo o lançamento de vários derivados no mercado nacional, tais como o Vw 1600, o TL, a Variant, o Karmann Ghia TC, o SP2, a Variant II, o Brasília e o Gol.

Logo após o impeachment do presidente Collor assumia o vice Itamar Franco, que se reuniria com a presidência da Autolatina em janeiro de 1993 para apresentar uma sugestão para que o Fusca voltasse a ser produzido no país com a premissa de custar barato. No mês seguinte, era assinado o protocolo de carro popular. Nesta categoria seria cobrado IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de apenas 0,1%. A regra era a obrigatoriedade do motor 1.0 litro e preço final de no máximo US$ 6,8 mil. Mas havia uma exceção à regra: para poder incluir o saudoso Fusca no benefício, a legislação abriria uma brecha que dizia que carros com motor 1.600 refrigerados a ar poderiam pagar o imposto mais baixo. A Fiat já havia conseguido uma redução no IPI dois anos antes, mas o desconto não era tão vantajoso como este.

VÍDEO