FORD ESCORT XR3
DETALHES DO VEÍCULO
VENDIDO PARA SÃO PAULO
Placa preta
O Escort XR3 original das fotos e pintado na linda cor azul mistral. A matéria da revista Quatro Rodas, edição 326, páginas 62-67 é direcionada para o Escort XR3 1988. Entre os destaques: Tanque de combustível 17 litros maior do que os antecessores. Câmbio ajustado, aceleração de 0 a 100Km/h em 12,67 segundos entre outros.
O carro das fotos foi restaurado a algum tempo atrás, possui excelente dirigibilidade.
- Rádio original FORD
- Teto solar.
- Manual do proprietário
- Pintura das rodas ainda original
Enfim, uma excelente conquista para a sua coleção. O veículo possui o DNA da Clássicos Premium, traduzindo em investimento seguro. Documentação rigorosamente em dia e imediata transferência.
ATENÇÃO: Anunciamos nossos veículos somente via Mercado Livre e mídias sociais. Caso encontre este anúncio em outra plataforma, ou com o valor do veículo divergente, trata-se de golpe.
INFORMAÇÕES
ESPECIFICAÇÕES
UM POUCO DA HISTÓRIA
O Escort foi um carro produzido pela Ford do Brasil a partir de 1983, inicialmente com um formato mais retilíneo. Baseado na III geração do Escort Europeu (Mk3), foi lançado para substituir o Corcel, mais específicamente o Ford Corcel II, a 2ª geração do carro, representando o segmento de carros médios da Ford no Brasil.
O nome Escort em inglês significa Acompanhante ou Escolta. Foi criado com visual moderno e esportivo, com três ou cinco portas lançados ao mesmo tempo – uma novidade para a época – e cores vibrantes, como o azul cobalto e vermelho. Os modelos disponíveis eram o básico, L, GL, Ghia e XR3, sendo este último a versão com apelo mais esportivo de toda a linha. As versões L e GL podiam vir inicialmente com motor CHT 1.35L de 56,8/63,5 cavalos (G/A) ou CHT 1.6L de 65,3/73,4 cavalos (G/A), enquanto as versões Ghia e XR3 só vinham com a unidade de 1.6L. Dentre os mais desejados, destacava-se o XR3, com seus defletores aerodinâmicos, rodas aro 14, teto solar e bancos esportivos, formando um visual muito moderno para a época. O motor era 1.6L a álcool, com 73,4 cavalos, números que não faziam jus à esportividade sugerida pelo visual externo.
Em abril de 1985 surgia a versão XR3 conversível (cabriolet), primeiro conversível nacional fabricado com o aval de uma grande fábrica (antes deste modelo apenas o Volkswagen Karmann Ghia havia sido fabricado nesta configuração no Brasil), também com motor CHT 1.6L. O projeto e a produção deste novo modelo eram cuidadosas, e foi feita em parceria com a Karmann Ghia do Brasil Projetos Especiais, sediada em São Bernardo do Campo, SP. Logo esta versão também se tornou altamente desejada, e virou um sucesso, dando status à seus proprietários. No final de 1989, o acionamento da capota conversível passou a ser por comando eletro hidráulico. Em 1996 o modelo conversível deixou de ser produzido.
Em 1987, o Ford Escort teve sua primeira reestilização, também baseada na matriz européia, com parachoques envolventes, ausência de grade frontal e lanternas traseiras lisas, além de novo interior. Mudou-se o Escort XR3, que ganhou vidros elétricos, três cavalos a mais de potência e perdeu os faróis de neblina no parachoque, permanecendo apenas os de milha na altura dos faróis principais. Mas foi em 1989 a maior mudança: com a criação da holding Autolatina (união entre Volkswagen e Ford na América Latina), o Ford Escort ganhou como opção o motor da família AP da Volkswagen, de 1.8L com 90 cavalos na versão Ghia e 99 cv no XR3, dando um desempenho muito mais interessante, principalmente na versão XR3, que ganhou novo ânimo e a esportividade que faltava. O câmbio veio do Golf alemão da época. No fim de 1991, já com a linha 1992, o Escort ainda ganhou a versão Guarujá com motor 1.8, única com quatro portas na linha desde 1986, quando a Ford tirou a opção do catálogo pelas baixas vendas. Essa versão não teve sucesso, devido ao fato de ser a única versão produzida na Argentina, país que na época tinha a má-fama de produzir carros de qualidade bastante duvidosa.